Alexandre Bourgeois, ex-CEO do São Paulo, concedeu à Folha de São Paulo uma entrevista estarrecedora. Indicado por Abílio Diniz, membro do conselho consultivo do Clube, ele não chegou a permanecer no cargo por três meses, tendo sido demitido sob alegações de vazamento de informações para a imprensa e de inoperância.
Na entrevista em questão, Bourgeois vai além de negar as alegações citadas: ele se diz que chegou a se sentir fisicamente ameaçado. Segundo o ex-CEO, ele teria sido demitido por um assessor de imprensa, o qual teria dito ser faixa preta de judô e que, se encontrasse o executivo na rua, o "pegaria". O ex-CEO desafia o São Paulo a provar as alegações em questão, tendo tornado público o plano de gestão que teria proposto ao Clube, ignorado por seus dirigentes.
Na entrevista em questão, Bourgeois vai além de negar as alegações citadas: ele se diz que chegou a se sentir fisicamente ameaçado. Segundo o ex-CEO, ele teria sido demitido por um assessor de imprensa, o qual teria dito ser faixa preta de judô e que, se encontrasse o executivo na rua, o "pegaria". O ex-CEO desafia o São Paulo a provar as alegações em questão, tendo tornado público o plano de gestão que teria proposto ao Clube, ignorado por seus dirigentes.
E quanto a Abílio Diniz? Este publicou em seu blog mensagem por ele remetida ao presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, em que diz não acreditar nos motivos alegados para a demissão de Alexandre Bourgeois. Diniz pede ao presidente uma administração transparente e se oferece para pagar uma consultoria, a PriceWaterhouseCoopers (PwC), para auditar as finanças do São Paulo e seus contratos.
Carlos Miguel Aidar, por seu turno, em entrevista à imprensa, além de reforçar as críticas contra Bourgeois, ironizou Abílio Diniz, por esse ter tornado pública a mensagem supracitada. Aidar também afirmou que o São Paulo já tem sua consultoria definida, a qual seria do mesmo nível da PwC, mas que avaliará a oferta de pagamento feita por Diniz.
Já Carlos Augusto de Barros e Silva, presidente do conselho deliberativo do São Paulo e vice-presidente da gestão Juvenal Juvêncio, anterior à de Carlos Miguel Aidar, disse, em entrevista ao Blog do Menon, que Bourgeois foi demitido por que não ter conseguido que Abílio Diniz investisse dinheiro no São Paulo.
Em suma, as divergências políticas no âmbito do São Paulo, prosseguem a todo o vapor. Com lances estarrecedores, se verdadeiros. É realmente lamentável que um Clube tão vitorioso como o soberano São Paulo, o mais premiado do Brasil, esteja passando por esse tipo de turbulência.
Já Carlos Augusto de Barros e Silva, presidente do conselho deliberativo do São Paulo e vice-presidente da gestão Juvenal Juvêncio, anterior à de Carlos Miguel Aidar, disse, em entrevista ao Blog do Menon, que Bourgeois foi demitido por que não ter conseguido que Abílio Diniz investisse dinheiro no São Paulo.
Em suma, as divergências políticas no âmbito do São Paulo, prosseguem a todo o vapor. Com lances estarrecedores, se verdadeiros. É realmente lamentável que um Clube tão vitorioso como o soberano São Paulo, o mais premiado do Brasil, esteja passando por esse tipo de turbulência.
Sugerimos também a leitura do artigo de Juca Kfouri na Folha de São Paulo sobre esse assunto.
Bola Pensante
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