sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Reflexões sobre os técnicos deste Brasileirão 2015

O técnico Tite, que comandou o campeão brasileiro por antecipação Corinthians em 2015, tem alguns atributos que o diferenciam nesse ano. O primeiro é ter conseguido montar, com um elenco que não chega a ser brilhante, um time muito eficiente, tanto na defesa quanto no ataque do Brasileirão, apesar do mau desempenho corintiano na Libertadores e na Copa do Brasil. Destaca-se, além disso, o bom relacionamento com o grupo, o rodízio de capitães (12 jogadores se revezaram com a faixa no braço ao longo do Brasileirão) e a chance dada a praticamente todo o elenco de jogar, incluindo novatos (em várias ocasiões, novatos que convenceram, ficaram).

E Mano Menezes, no Cruzeiro? O técnico retirou o time do risco da zona de rebaixamento, com a qual a Raposa flertou durante os períodos de Marcelo de Oliveira e Vanderlei Luxemburgo, elevando-o à oitava posição na rodada 35. O time alviceleste melhorou sobremaneira seu aproveitamento e se não fosse pelo período sofrível inicial, estaria no G4, com um grupo cujo elenco é limitado. Além disso, jogadores desacreditados como William Bigode, alijado por Luxemburgo, têm brilhado.

Mas Tite e Mano não são únicos e temos que mencionar também outros talentos que brilharam neste ano, a despeito do troca-troca de técnicos no Brasileirão 2015. Entre eles destacamos:

- Roger Machado, no Grêmio, que fez um belo trabalho, tendo comandado a ascensão do Tricolor Gaúcho ao G4 até a terceira posição, no momento. 

- Dorival Júnior, do Santos, que tem disputado com o São Paulo e o Internacional vaga no G4, após um mau início no Brasileirão. 

- Eduardo Baptista, no Sport (agora, ele é Fluminense), em função da campanha interessante do time pernambucano no torneio.

Qual deles o blog prefere, como bolas da vez de 2015?

Tite, Mano e Roger. Todos gaúchos.

Bola Pensante

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