sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A polêmica dos pênaltis: mão na bola versus bola na mão

No primeiro turno do Campeonato Brasileiro 2015, registrou-se a marcação de 36 penalidades máximas (pênaltis). Desses, 10 tiveram percepção, pelos árbitros, de jogadas feitas com a mão dos jogadores envolvidos. É muita coisa. Em 2014, também no primeiro turno, os lances similares foram apenas quatro.

No ano passado, Jorge Larrionda, instrutor da Fifa, ministrou curso aos árbitros brasileiros e teria recomendado mudanças na interpretação da regra, aceitas pela CBF. O instrutor teria dado a seguinte orientação no contexto do curso: nos casos em que o atleta está com os braços abertos na área, o pênalti deve ser marcado, mesmo que sem a intenção.

Segundo matéria da Folha de São Paulo, a Fifa informou que não alterou sua regra, segundo a qual, o pênalti será marcado quando houver toque na bola com as mãos deliberadamente. Ao mesmo tempo, a Federação informou que mudanças estão em discussão na International Board, instituição que define normas do futebol.

E na prática nacional? Diferentes árbitros arbitram de diferentes formas. Falta padronização. Assim, não é razoável.

Bola Pensante

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