quinta-feira, 30 de julho de 2015

O que sufoca a emergência de talentos no futebol?

Recentemente, o técnico colombiano Juan Carlos Osório, do São Paulo, fez uma análise interessante do futebol e da forma de jogar de atletas brasileiros: com intensidade, mas sem controle emocional. Ele não deixa de estar certo, mas parcialmente. De fato, muitos jogadores se perdem emocionalmente em campo, especialmente quando o time está perdendo e, mais especialmente ainda, conforme o peso do que está sendo disputado em campo.

Entretanto, a questão é maior, muito maior. Como diz o grande Tostão, em recente coluna na Folha de São Paulo, é preciso que o sistema permita que os grandes talentos do nosso futebol aflorem. Por vários motivos, eles estão sendo sufocados ou se perdendo, deixando de se desenvolver. Será que os pais e mães do Brasil decidiram parar de produzir craques? Não, isso não procede. Significa, isso sim, que existe um sistema que impede os talentos de vicejarem por aqui. Há alguns anos que isso acontece.

O que precisa ser feito? Conforme diz Tostão, identificar os problemas e atuar. Precisamente o que inacreditavelmente não foi feito ainda, após os "7 a 1" da Alemanha contra o Brasil, na Copa de 2014. E por que não foi feito? Boa pergunta. Será que interessa a quem se beneficia do status quo que ele seja mudado?

Bola Pensante

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