quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Aidar, presidente do São Paulo, fala sobre contrato com namorada

Crédito: photoraidz
Em reação a uma matéria do jornal Folha de São Paulo publicada ontem, o presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, convocou, também ontem, uma coletiva de imprensa, por meio da qual procurou explicar e defender um contrato com Sinara Maturana, sua namorada, por meio do qual ela teria direito a um percentual dos negócios que captasse para o São Paulo.

Aidar argumentou que qualquer pessoa pode firmar um contrato similar com o Clube, baseado em comissionamento e que, não tendo gerado quaisquer negócios até o momento, o contrato com Sinara Maturana pode ser rescindido. O assunto gerou polêmica. Seria essa uma boa prática? Além disso, se qualquer torcedor são paulino propusesse firmar um acordo assim, ele encontraria facilidade? Adicionalmente, haveria algum privilégio adicional na eventual execução do contrato?

Em nossa opinião, mais abrangente e não focada no caso específico, parentes de dirigentes organizacionais não devem, como regra geral, ser envolvidos em transações com as mesmas, pois esta não é uma boa prática de governança. Mesmo nas exceções, nos casos em que o dirigente seja o proprietário da organização (e o presidente Aidar não detem a propriedade do São Paulo), ele precisa ter critério e grande prudência, para não prejudicar a organização, ao ajudar parentes e amigos, buscando profissionalismo e seriedade.

Bola Pensante

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