domingo, 14 de dezembro de 2014

Mercado da bola para 2015 (I)

Crédito: photoraidz
Finais e inícios de ano são momentos de efervescência no Brasil, com clubes, executivos e profissionais do futebol se movimentando, mesmo que alguns estejam de férias: provavelmente, o emocional não está desativado ou, pelo menos, não completamente. Todo ano é assim, certo? Quem deixará o time? Quem entrará nele? O time conseguirá melhorar? Conseguirá manter o desempenho bom deste ano? Terá boa chance de vencer os torneios que disputar? E la nave va.

Em que pese a efervescência do momento, este blog prefere aguardar a definição mais ampla dos movimentos de talentos do futebol nacional e fugir das pequenas notícias sobre o mercado da bola, apenas agregando pequenas reflexões aqui e ali até lá. Isso por que muito do que se publica é especulação. Há quem diga que parte da especulação é proposital, visando inflacionar a folha de pagamento da concorrência. Isso é sério? Não sabemos, mas é melhor esperar.

Mesmo assim, reflexões pontuais a respeito de fatos relevantes e até de alguns rumores são válidas. Por exemplo, consideramos positivo Cruzeiro, Atlético, São Paulo e o Flamengo terem definido seus respectivos técnicos: Marcelo Oliveira, Levir Culpi, Muricy Ramalho e Vanderlei Luxemburgo. Enquanto outros times ainda estão em processo eleitoral e sem técnico, a Raposa, o Galo, o Tricolor e o Rubro-Negro se adiantam e isso é ponto para eles. 

Outro exemplo que merece reflexão: os rumores de que o Corinthians pretenderia contratar o ex-técnico Tite, sob cujo comando chegou a vencer o Mundial de Clubes, por um valor mensal da ordem de R$ 700 mil. Faz sentido uma contratação nesse nível de preço quando o próprio Clube projeta, em seu site, um deficit de R$44,6 milhões no período jun/2014-jul/2015? Veja aqui a projeção. Bem pode valer a pena, se a contrapartida na receita for elevada.

Em tempo, enquanto escrevemos, novas definições podem estar acontecendo. Aguardemos.

Bola Pensante

Nenhum comentário:

Postar um comentário