quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Mérito do Atlético e reflexões sobre arbitragem

Crédito: Master isolated images
O Atlético MG jogou melhor do que o Cruzeiro, é fato. A vitória do Galo sobre a Raposa foi merecida, é certo. Os atleticanos tiveram mais jogo e souberam prevalecer sobre uma Raposa pouco inspirada, com seus principais jogadores mal em campo. As substituições do técnico Marcelo Oliveira pouco mudaram esse quadro e, em suma, o Cruzeiro não foi o Cruzeiro.

Ao mesmo tempo, não se pode deixar de reconhecer que houve erros cruciais de arbitragem. Não estamos aqui culpando os árbitros do jogo de ontem à noite, entendendo que alguns lances são realmente difíceis de ver. Foi assim ontem? Não vamos entrar no mérito. O que importa é: os erros prejudicam o Cruzeiro. O time alviceleste poderia ir para à gran finale do dia 26 de novembro, no Mineirão, precisando fazer dois gols, não três. 

Arbitragens equivocadas não são privativas do futebol nacional, lembrando que além do Cruzeiro, ontem, o São Paulo também foi prejudicado no jogo contra o Internacional (o que, por ironia do destino, beneficia o próprio Cruzeiro, líder do Brasileirão). A Copa do Mundo esteve aí para demonstrar isso, nossas lembranças são recentes. O que perguntamos é: não estaria passando da hora de o futebol, não somente no Brasil, mas no mundo, deixar a cargo da decisão dos olhos humanos dos juízes apenas as faltas e pênaltis, remetendo a decisão da validação de gols à tecnologia?

E por que não? Por que ainda temos que ver decisões ser prejudicadas por gols fora das regras do jogo? Se existir tecnologia confiável para tornar os resultados dos jogos mais justos - e cremos que existe -, por que  não melhorar a qualidade do futebol e aumentar a justiça das decisões, à luz das regras? Tecnologia existe para melhorar a vida das pessoas e também para se fazer mais justiça. O saudosismo do tipo "sempre foi assim, o risco de erros é para todos, o erro do juiz faz parte", a nosso ver, não procede.

Bola Pensante

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