quinta-feira, 6 de novembro de 2014

BSFC discute lei fiscal para o esporte na Casa Civil

Hoje representantes do Bom Senso Futebol Clube (BSFC) estiveram reunidos pouco mais de uma hora com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para defender seus pontos de vista sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE), ora em discussão.

Entre os pontos defendidos pelos atletas, mencionam-se o teto salarial com o custo do futebol limitado a 70%, mandato de quatro anos para os dirigentes da CBF, com direito a uma recondução, poder de voto de jogadores nas Federações e na CBF e a punição por gestão temerária por 10 anos nessas entidades.

Uma nova reunião está prevista para a próxima semana, para a qual os representantes do movimento esperam uma posição do governo sobre suas propostas defendidas. Vilson Ribeiro de Andrade, presidente do Coritiba e representante dos clubes e da CBF na discussão, manifestou otimismo em relação ao consenso entre as partes.

A LRFE pode ser um bom instrumento para melhor organizar as finanças dos clubes, cujo diagnóstico não é bom, conforme demonstra estudo desenvolvido pelo Itaú BBA (“2013: Dinheiro na mão é vendaval”). Segundo o estudo, as finanças dos clubes não são sustentáveis, haja vista que as receitas sem a venda de jogadores ultrapassam as despesas. Ocorre que o principal business das agremiações não é desenvolver jogadores para vender e, portanto, este não é um bom quadro.

Resta saber se o governo apoiará uma mudança mais firme na governança e gestão dos clubes, o que seria muito salutar. Ao mesmo tempo, deixamos aqui uma pergunta: como o futebol brasileiro pode motivar financeiramente os nossos craques de maneira que esses permaneçam no Brasil? Infelizmente, o País não tem retido seus talentos na medida adequada. Isso um dia pode mudar?

Bola Pensante

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