quinta-feira, 14 de maio de 2015

O futuro pós-desclassificação dos paulistas na Libertadores

Crédito: samuiblue
Esta é uma boa questão: o futuro de Corinthians e São Paulo após a desclassificação na Libertadores; eles deverão voltar suas baterias na direção do Campeonato Brasileiro (Brasileirão), mas não se trata apenas disso.

Ocorre que ambos os times têm problemas tanto no futebol quanto financeiros, incluindo elevados débitos com atletas, e a desclassificação na Libertadores 2015 intensifica a necessidade de parar e repensar o futuro.

O gráfico a seguir demonstra o resultado dos 12 maiores clubes nacionais em 2014, sendo que Corinthians e São Paulo  tiveram prejuízos de R$ 97 mi e R$ 100 mi, respectivamente:


Fonte: Balanço da Bola. Dados para 2014.

Já o gráfico abaixo demonstra o endividamento dos mesmos 12 clubes citados em 2014, sendo que o Timão e o Tricolor terminaram o ano passado devendo respectivamente R$ 314 mi e R$ 341 mi:


Os números são preocupantes, mas, em contrapartida, os dois clubes têm uma relações endividamento/faturamento de 1,2 e 1,3, respectivamente, superiores apenas à do Cruzeiro, de 1,1 e a menor para os 12 clubes em questão. Assim, Corinthians e São Paulo provavelmente terão como arrumar suas finanças, mas precisarão se empenhar. E os corintianos ainda precisam equacionar os problemas residuais referentes à Arena Corinthians, de maneira a mitigar as perdas que vem sofrendo.

O blogueiro José Roberto Malia, em sua divertida porém certeira página na ESPN, ao comentar o futuro dos co-irmãos paulistas pós-desclassificação, aponta as seguintes possibilidades entre outras:

Corinthians

1) Renovação contratual como o atacante peruano Guerrero fortemente ameaçada.
2) Renovação com Emerson Sheik na mesma situação.
3) Negociação de Gil com o Wolfsburg, por estimados R$ 22 milhões.
4) Outras economias com atletas e despesas com outros itens.

São Paulo

1) Alternativa de Milton Cruz como técnico ainda se mostra insatisfatória.
2) Possibilidade de saíde de Ganso, se houver boa proposta. Futuro incerto de Luiz Fabiano e Pato.
3) Negociação de Rodrigo Caio com o Olympique de Maselha, por estimados R$ 60 milhões.
4) Outras economias com atletas e despesas com outros itens.

Os novos tempos podem ser de arrumação das casas. Se as casas forem arrumadas, de acordo com a disposição de seus governantes.

Bola Pensante

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