Em seu blog na ESPN, o comentarista Mauro Cezar Pereira descreve o seguinte: o jogador Robinho, do Santos, estaria negociando sua presença por cerca de R$ 1,1 milhão por mês, o que significa R$ 40 mil por dia. O contrato com o atleta de 31 anos, valorizado com a vitória do Santos no Campeonato Paulista, seria firmado por cinco anos e, nesse tempo, o gasto do clube chegaria ao montante de estimados R$ 71,5 milhões.
Um salário dessa ordem seria razoável para um atleta de futebol brasileiro, ainda que a negociação se dê com um dos 12 maiores clubes do Brasil? O comentarista criticou severamente a negociação citada, lembrando a possibilidade de queda de produção de Robinho, em função de sua idade. Mauro Cezar argumenta que o futebol de Robinho não faz jus ao rendimento de R$ 1,1 milhão mensal, mas a cerca da metade desse número, não merecendo, tampouco, um contrato de cinco, mas de dois.
A nosso ver, se essa for a realidade da negociação, o Santos ou qualquer outro time deveriam repensar. Suponhamos que o futebol de Robinho tenha o valor demandado pelo jogador. Independentemente do mérito do atleta, se poucos jogadores passam a ganhar salários muito, muito mais altos em relação aos demais, verdadeiras fortunas, enquanto que outros com potencial de crescimento não são incentivados, isso não criaria, afinal, forte desmotivação?
Bola Pensante
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