quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Bom Senso Futebol Clube comemora vitória política

Crédito: samuiblue
O principal líder do Bom Senso Futebol Clube, o jogador Paulo André, de 31 anos, atleta do Shaghai Shenhua (China), declarou, relativamente ao veto da presidenta da República ao artigo da Medida Provisória 656, que tratava do parcelamento das dívidas dos clubes de futebol, sem contrapartidas de qualquer espécie: "Acredito que essa seja a maior vitória do futebol brasileiro nos últimos anos". Paulo André complementou: "A presidente cumpriu sua palavra e reforçou seu intuito de reformar as relações e aprimorar a gestão do futebol brasileiro".

O Bom Senso teve, na realidade, duas vitórias políticas. A primeira, corresponde ao veto acima citado. A segunda, ao reconhecimento do Bom Senso como interlocutor legítimo e que participará do Grupo Interministerial também integrado por vários ministérios governamentais e pela CBF, além de jornalistas e especialistas. O grupo discutirá as novas bases do parcelamento das dívidas, considerando contrapartidas e regras de governança e fairplay financeiro.

E quanto à CBF, aos clubes e à bancada da bola? A Confederação, que defendia a aprovação da MP 656, não manifestou publicamente uma posição de derrota; por meio de seu presidente, José Maria Marin, meramente mencionou a importância da celeridade e do entendimento do Grupo Interministerial. Quanto aos clubes, que chegaram a se reunir com a presidenta Dilma Roussef para defender o parcelamento, em julho de 2014, estes adotaram um discurso conciliador. Já o deputado Jovair Arantes, responsável pela emenda dentro da MP 656, manifestou decepção, mas reconheceu que o governo colocará a mão no futebol, com outra MP.

Bola Pensante

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