quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Grupo criado para discutir dívidas dos clubes caminha

Crédito: digitalart
Hoje, o ministro do Esporte George Hilton  recebeu, pela manhã, representantes dos clubes de futebol integrantes da série A, e pela tarde, do Bom Senso Futebol Clube. O propósito foi receber sugestões relativas ao parcelamento das dívidas dos clubes com o governo, vetada pela presidenta Dilma na semana passada, na forma em que foi aprovada previamente pelo Poder Legislativo (Câmara e Senado), com o apoio da CBF e sob a égide da bancada da bola: sem contrapartidas ou quaisquer exigências adicionais. Algo inaceitável.

As reuniões fazem parte de uma agenda de discussões do Grupo criado pelo Governo, integrado pelos Ministérios do Esporte, da Fazenda, Justiça, Previdência Social e Casa Civil, pela CBF, pelo Bom Senso Futebol Clube, por representantes de várias entidades, especialistas e jornalistas. O que se espera é que todas as partes contribuam com o debate, democraticamente, de maneira que o parcelamento dos débitos seja aprovado, sem, entretanto, que se abra mão de contrapartidas, regras de governança e fairplay financeiro para os clubes.

A partir de sua criação, o Grupo tem até 30 dias para equacionar o parcelamento das dívidas; porém, em bases razoáveis. As discussões foram organizadas de maneira que os Governo converse com os seguintes públicos:

1) 28/01 - parlamentares da bancada da bola.

2) 29/01 - representantes de clubes da série A e do Bom Senso.

3) 30/01 - representantes da CBF e das Federações Estaduais de Futebol, bem como dos clubes das séries B, C e D.

4) 02/02 - sindicatos e representantes de árbitros, técnicos, preparadores físicos, do Movimento Futebol de Base Brasileiro e da Associação Brasileira dos Executivos de Futebol.

5) 03/02 - jornalistas esportivos.

No caso dos jornalistas, segundo o colunista Juca Kfouri, são esperados profissionais das seguintes entidades: Bandeirantes, CBN, ESPN, Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Fox, Globo Esporte, Lance!, RBS, Sportv, UOL e Zero Hora. Alguns profissionais atuam em mais de uma entidade, como o próprio Juca Kfouri, PVC e Tostão.

O que achamos de toda essa movimentação? É um esforço pertinente de reorganizar as finanças dos clubes; porém, com regras de governança e responsabilidade financeira. Além disso, é positiva a legitimação do Bom Senso como uma voz que tem o que dizer e contribuir; a criação do Grupo foi, inclusive, uma vitória do movimento. Mesmo assim, acompanhemos o desenvolvimento dos fatos.

Bola Pensante

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