quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Crianças devem ser criadas como torcedoras à distância?

Charge publicada na Revista Placar (nov/2014)
A figura acima foi reproduzida em recente postagem pelo comentarista Mauro Cezar Pereira, da ESPN e tomamos a liberdade de também reproduzi-la neste Blog. Trata-se de uma charge emocionante: a homenagem do profissional Milton Trajano ao seu pai, que o levou a campos de futebol na infância.

Em sua postagem, excelente, Mauro Cezar dá sua opinião sobre famílias que preferem estimular em seus filhos o interesse pelo futebol "à distância", ou seja, curtido sem a presença em estádios e, eventualmente, tendo como time do coração equipes estrangeiras. Na realidade, o post do colunista faz referência a uma matéria da mesma Revista Placar supracitada sobre o assunto, também publicada em novembro de 2014.

Conforme Mauro observa, incomoda ver famílias e, muito especialmente, crianças, vivendo em "bolhas de proteção", a pretexto de mais segurança e conforto, em que pesem as melhores intenções nesse sentido. Dessa forma, crianças são privadas das emoções - entre alegrias e tristezas - de assistir a jogos do seu time em estádios de verdade, não apenas visitados via tablets, computadores ou TVs.

Concordamos integralmente com o comentarista. Não tem preço uma criança pular de alegria pelo gol do seu time do coração. No estádio. Tomara que muitas "famílias-bolha" repensem seu modo de vida e criem alternativas com boa segurança para que suas crianças possam torcer nos estádios e serem, afinal de contas ... crianças.

Bola Pensante

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