segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Mercado da bola para 2015 (VI)

Crédito: samuiblue
Se as definições de técnicos encontram-se fechadas, pelo menos no caso dos principais clubes do Brasil, as movimentações de jogadores ainda estão em andamento. Chama a atenção, no presente, a recente disputa de grandes times de São Paulo pelo jogador Dudu, ex-Cruzeiro, vencida pelo Palmeiras. Qualificações do jogador à parte, por vezes, o que parece mais importante é o orgulho de dizer: "nós vencemos e ficamos com o atleta". Não se se trata esse de um filme inédito - ao contrário!. Esse tipo de disputa inter-cartolas tem sido típico em períodos de recomposição (ou de reconstrução) de equipes.

Sem problema, desde que o reforço realmente ajude o time a melhorar a performance quando for a hora. Ou seja, a efetividade das transações finalizadas com os jogadores e seus representantes somente será verificada mais adiante, nos gramados. Essa consideração não vale apenas para Dudu, mas para todas as movimentações do mercado da bola. Para o bem ou para o mal, somente se saberá se a decisão de importar um atleta foi realmente boa depois que a bola tiver rolado bastante. Infelizmente, nem sempre o que se pretende dá certo, especialmente em futebol.

Mudando de assunto dentro do mesmo assunto, a Fifa deu um passo interessante no sentido de buscar mais transparência nas transações de futebol: movimentações de jogadores deverão ser informadas em detalhes a ambas, CBF e Fifa - nomes de investidores, valores e outros detalhes. Uma comissão foi formada pela CBF para dar andamento à medida. Os dados não serão públicos, mas este é um pequeno passo que terá o mérito de começar a colocar alguma luz sobre as citadas transações. E quanto a transações informais, se essas porventura ocorrerem? Bem, é preciso avançar nos mecanismos de controle. E nós, poderemos ter acesso a esses dados algum dia? Quem pode saber?

Bola Pensante

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